quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dia 11 - 06/06


Mais uma vez, o encontro foi limitado pela liberação dos alunos para o ensaio da quadrilha. Como já estava mais preparado essa semana, trabalhei uma atividade específica com os alunos presentes. Foquei a atividade na reflexão sobre os respectivos personagens. Aos alunos coube copiar algumas frases do quadro, com as quais podiam desenvolver as carcterísticas e elementos de seus personagens. Preferi deixar a parte de grupo estacionada até semana que vem. De qualquer forma, foi bom aproveitar o tempo com um grupo menor de alunos, isso permite interagir mais com cada um deles.
A idéia do trabalho era mostrar a eles o personagem enquanto extensão deles mesmos. As frases que deviam descrever as características dos personagens, características essas que haviam sido escolhidas na alaboração dos personagens. É curioso como a mente infantil lida com a questão da identidade. Eles ainda tem um referencial restrito de possibilidades e tem pouca percepção das próprias escolhas. O personagem acaba servindo como um contra-ponto próprio.. um reflexo no espelho.. mas um reflexo tanto do próprio aluno quanto de seus anseios. Isso da voz a muita efervescência dentro universo que é cada um deles.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia 10 - 30/05

No dia 23/05, não houve encontro, pois eu estava doente. O início do trabalho mais prático ficou pra semana atual. No entanto, com a proximidade da festa junina, a atividade foi encurtada, pois vários alun@s tinham ensaio da quadrilha.
Sendo assim, não pude realizar toda a atividade planejada. Minha idéia foi fazer uma espécie de livro-jogo.
Pra quem não conhece, os livros jogos foram uma febre (pelo menos entre nós rpgistas..) no começo dos anos 90. Joguei muito os do Steve Jackson (que não é o mesmo do GURPS). O livro tinha um texto recortado em várias partes e ao fim de cada trecho, você tinha que optar por dois caminhos / possibilidades (o feiticeiro da montanha de fogo era o mais foda de todos..). Tinha um sistema simples de resolução de conflitos (pros que simplesmente não queriam presumir a vitória), tornando-se um jogo autoexplicativo (eu até tenho um livro para rpg de mesa ambientado nesse mundo).
Com base nas histórias criadas por eles sobre os personagens e a reunião do grupo, criei um enredo condutor com pequenas variações nas tramas de acordo com as particularidades. Além disso, deixei lacunas textuais para ser preenchidas por eles para darem características deles para o ambiente. Ao final, tinham que optar por duas possibilidades de resolução, por exemplo:

1.As cinco pessoas estavam saindo do tribunal depois do julgamento. Essas pessoas se chamam _________________, ________________, _______________, _______________ e _______________ . A rua estava tranqüila e a cidade de ________________ parecia muito calma. Só que _______________ percebeu uma mulher escondendo coisas de uma joalheria dentro da roupa, sem que a vendedora percebesse. ______________ era juíza do tribunal e conhecia a vendedora, que se chamava _______________. Ela trabalhava duro pra ajudar em casa, pois o pai era desempregado e a mãe lava roupa pros outros. Mesmo assim, tinham muito pouco dinheiro pra viver e sustentar a família.

Vocês escolhem avisar a vendedora do que está acontecendo ou vão embora pra não arranjar confusão?


Trabalhei algumas fichas e discuti com o grupo sobre a decisão, foi legal apesar de corrido...
Também fiz a escolha dos representantes (leia-se líderes) dos grupos.. tô tentando trabalhar
sociabilidade e organização.
Os desenhos abaixo são dos personagens de duas alunas:


terça-feira, 17 de maio de 2011

Dia 9 - 16/05

Pois bem, primeiro encontro sem filmes, finalmente passamos à construção dos personagens. O início, como é próprio dos inícios se revelou mais árduo do que eu esperava. Ainda assim, produzimos bons resultados.
Iniciei o nono encontro pedindo para os alunos começarem a formar os grupos, inclusive listando os nomes em folhas. Aproveitei esse tempo para conversar com os alunos ausentes do encontro anterior, que identificaram seus personagens prediletos (acrescentei na lista do 8o encontro da postagem anterior).
Foram formados 5 grupos e pedi a eles que desenvolvessem uma pequena história de como os personagens poderiam ter se conhecido. Enquanto eles escreviam, passei em cada um dos grupos conhecendo os personagens, problematizando as histórias e sugerindo possibilidades. Como eu disse anteriormente, foi um tanto cansativo, pois eles acabavam ficando muito agitados. Além disso, vários alunos tiveram sérias dificuldades de montar seu próprio personagem, preferindo recorrer a uma cópia do personagem predileto. A maioria, no entanto, montou excelentes personagens.
Busquei orientar a problemática do contato com o outro, a empatia com a diversidade. A idéia do grupo se formando foi interessante para que eles construissem a representação de laços entre os personagens. Ainda que numa situação idealizada e abstrata, isso serve como contraponto e elemento questionador das próprias práticas deles.
Ao final, recolhi as folhas com as histórias e as fichas dos personagens, material que estou analisando para a próxima semana.

Grupo 1 - Naome
(Alun@ - Personagem)

Juliana - Barbie (animada)
Jackson - Rasputia (encrenqueira)
Raylane - Roberta (rebelde)
Daniela - Tatiane (vaidosa)
Nayane - Mayara (comilona)

Grupo 2 - Defensores dos inocentes

Leila - Cavaleira Prateada (formanda em direito e protetora dos fracos e oprimidos)
Lilian - Tiffany (sereia formanda em direito)
Cid - Super Saiadin (assaltante)
Bruna - Istogue (juíza)
Ranildo - Chaves (advogado - defensor público)

Grupo 3 - Vingança entre assassinos

Adriele - Darila (assassina má)
Daniele - Orfã (assassina órfã abandonada)
Júnior - Taylon (busca vingança da morte dos pais)
Bárbara - Xena
Cleyton - Scorpion (lutador de rua)
Brendo - Rio Kendo (lutador de artes-marciais)

Grupo 4 - Guerreiros

Jessy - Rapunzel (guerreira de cabelos compridos)
Thallys - Harry Potter (Bruxo jovem)
Bruno Leandro - Krattus (Deus da Guerra)
Alan - Álamo (guerreiro com espadas)
Igor - Ares

Grupo 5 - Os vitoriosos

Keliane - Magali (comilona)
Taynara - Mônica (valentona)
Bruno - Cebolinha (lavador de carro esperto)
Júlio - Chico (indigente vingador)

Grupo 6 - Rebelde

Beatriz - Merlia (sereia surfista)
Mirla - Roberta (secretária)
Sabrina - Carly (apresentadora de tv)
Adriana - Alice (estudante)
João Vitor - Dragon (lutador)
Giovanni - Mauduesline (pedreiro)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia 8 - 09/05

Nesse oitavo encontro, terminei de passar o filme Willow na Terra da Magia. Como ja dito, seria o último filme da primeira parte do projeto. O filme foi bem recebido, mas como aconteceu um pouco com o História Sem Fim, o ritmo do filme, a dinâmica narrativa, não estava dentro da espectativa deles e gerou um certo desconforto na percepção da história.
Além disso, como tarefa de casa do encontro anterior, pedi que eles escolhecem um personagem predileto e o porquê da escolha. Após o filme discuti com eles, formando a seguinte lista:
Gualberto - 5a A - Optimus Prime (Transformers) - chefe, cheio de armas.
Ismael - 5a A - Seya (Cavaleiros do Zodíaco) - perseverante, nunca desiste.
Jhessy - 5a A - Rapunzel - bonita, cabelos longos.
Pablo - 5a A - Jackie Chan - luta bem, talento nas artes marciais.
Thallys - 5a A - Harry Potter - magia, é o principal.
Adriele - 5a B - Carly (ICarly) - engraçada e divertida.
Cid - 5a B - Goku (Dragon Ball Z) - poderoso, luta pelo bem.
Daniele - 5a B - Carly - famosa, conhecida.
Beatriz - 5a F - Ariel (Pequena Sereia) - respira na água, é uma princesa.
Brendo - 5a F - Goku - bom, poderoso.
Bruno - 5a F - Krattus (Gods of War) - mau, impiedoso.
Elyzeu - 5a F - Ciclope (X-Men) - raios dos olhos.
Bruna - 5a G - Alice (Alice no País das Maravilhas) - aventureira, esperta.
Leila - 5a G - Mulher Maravilha - forte, voa, poderosa.
Adriana - 5a H - Ben 10 - poderes, atrapalhado.
Bruno - 5a H - Sasuke (Naruto) - luta bem, poderoso.
Danielle - 5a H - Alice - aventureira, engraçada.
Jackson - 5a H - Ash (Pokemon) - nunca desiste, cuida bem dos pokemons.
Juliana - 5a H - Alice - conhece mundo fantástico, lugares diferentes.
Julio César - 5a H - Thiago Neves - bom jogador, talentoso.
Keliane - 5a H - Magali - gulosa, gosta de gato.
Nayane - 5a H - Bloom (Clube das Winx) - adotada, é a principal.
Raylane - 5a H - Alice - aventureira, esperta.
Tainara - 5a H - Mônica - brava, bate nos meninos.
Bárbara - 5a I - Carly - divertida, engraçada.
João Vitor - 5a I - Naruto - luta bem, muito poderoso.
Mirla - 5a I - Mônica (Turma da Mônica) - engraçada, certa.
Sabrina - 5a I - Carly - divertida, engraçada.
Lilian - 5a J - Tempestade - controla o tempo, bondosa.
Alan - 5a L - Krattus - poderoso, guerreiro.
Cleyton - 5a L - Krattus - poderoso, guerreiro.
Igor - 5a L - Krattus - poderoso, guerreiro.

Com esse esboço dos personagens prediletos deu pra ter uma boa noção das espectativas espontâneas deles. Nenhum deles é alienígena ao meu conhecimento e tenho familiariedade com boa parte. Foi bom conversar cada caso individualmente.
A partir daí, orientei a construção dos personagens. Expliquei pra eles como eu esperava a iniciativa criativa deles e passei os trezes pontos que eu queria:
1. Sexo (feminino, masculino ou outros)
2. Nome
3. Idade
4. Altura
5. Peso
6. Cabelo
7. Olhos
8. Cor da pele
9. Vestimentas
10. O que gosta de fazer
11. Família
12. Talentos inatos
13. Habilidades treinadas
Além disso, coloquei para eles que busquem formar grupos de 6 alunos, grupos dos quais os personagens participarão.
Muita expectativa pro próximo encontro...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia 7 - 02/05



Nessa segunda, houve uma pequena mudança no planejamento do curso. Eu ia passar o filme O Labirinto do Fauno do Guilherme del Toro, que foi sugerido quando apresentei a idéia do projeto na escola. No momento, a ideia me pareceu sensacional, mas vendo o filme depois, eu reparei que ele era muito pesado pra garotada de 11 anos. Assim, resolvei trocar pelo filme Willow na Terra da Magia de Ron Howards, que até foi sugerido pela Daphne aqui no blog.
O filme é espetacular, muito bem pensado e com essa associação das pessoas pequenas que fazem coisas fantásticas. Umas das primeiras cenas, quando o grande mago está escolhendo seus aprendizes é muito significativa.O filme teve que ser dividido em duas partes.
Além disso, na próxima sessão já começo a montar os personagens com eles.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dia 6 - 25/04

Salve pessoal. Por motivos de força maior, não houve projeto dia 18, mas terminei de passar o Harry Potter no dia 25/04. Foi preciso fazer um bom recapitula, pois foram duas semanas de espaço entre cada metade. Isso acabou sendo positivo para reforçar o debate sobre o filme.
Como eu disse antes, o filme foi muito bem recebido por todos. Ainda que o final seja muito meloso e menos apoteótico do que os das próximas partes, a história tem um começo, meio e fim, enquanto o Senhor dos Anéis termina muito em aberto ao fim da primeira parte. Ainda acho que não existe comparação entre os livros, mas parece que a situação se inverte nos filmes.
Passei um extenso exercício de compreensão, uma vez que o filme foi tão bem recebido.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dia 5 - 11/04


Nessa segunda, além de mais um vídeo, os alunos estão em semana de prova. Por isso, peguei leve e não dei muito trabalho. O filme foi Harry Potter e a pedra filosofal, o primeiro da série. Assim como com o Senhor dos Anéis, o filme é grande e teve de ser dividido. Os alunos adoraram e foi muito menos complexo pra eles entenderem e criarem afinidades com os personagens. Além do Harry Potter ser um garoto de 11 anos (a mesma idade da maioria dos estudantes), a condição de excluído que se torna o máximo cria muita empatia no público. O ambiente escolar fecha com chave de ouro pra deixá-los imersos nas aventuras que se seguem.
O jogo do quadribol também capta o interesse com louvor. A história é um bom pano de fundo pra pensar o ambiente escolar. Nesses tempos dos assassinatos de Realengo.. é algo que devo fazer quando passar a 2a parte.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia 4 - 04/04

Dando continuidade ao projeto, passei a 2a parte do filme O senhor do Anéis - A Sociedade do Anel. Ao final fiz um debate/ explicação do filme, porque a história realmente é difícil para a faixa etária deles. São muitos personagens e muitos detalhes na história, a maioria dos quais passa batido por eles. Ainda assim, o filme despertou interesse generalizado. Os alunos captam bem a trama principal da destruição do anel como símbolo de um mal maior, mas lhes escapa os dramas pessoais dos personagens, bem como as reviravoltas, como a traição do Saruman. Querendo ou não, ao longo do livro, você tem muito mais tempo para mergulhar no universo, enquanto que o filme dialoga muito mais com os espectadores já afeitos a história.
Como O Senhor dos Anéis foi um marco para mim, confesso que criei muita expectativa com relação a ele, mas me parece agora que o universo infantil deles precisa de mais introduções antes de jornadas tão rebuscadas. De qualquer forma, acho que nas etapas vindouras do projeto será um bom referencial.

terça-feira, 29 de março de 2011

Dia 3 - 28/03


Ontem, dei prosseguimento ao projeto e comecei com a exibição do filme "O Senhor do Anéis - A Sociedade do Anel". Como o filme é longo, passei metade dessa vez, deixando para a próxima semana a outra parte. Também entreguei uma seleção de fábulas de Esopo para leitura dos educandos.
O filme foi o que causou mais alvoroço até agora. A narrativa é complexa e isso exige muito da atenção deles. Inicei introduzindo informações sobre o J. R. R. Tolkien, bem como a minha própria experiência com os textos dele.
Aproveitei também para discutir a questão da violência, com salientou o Lauro, leitor aqui do blog.
Por fim, deixei algumas questões interpretativas com eles para o próximo encontro...

terça-feira, 22 de março de 2011

dia 2 - 21/03


Salve pessoal.. ontem, dei continuidade ao projeto. A turma do ensino integral cresceu e está com 41 alunos (a previsão é que chegue a 45 na parte da tarde e a 25 na parte da manhã). Nesse segundo encontro, o filme a ser apresentado foi Monstros S. A. da Pixar de 2001. O filme é predileto, além de apresentar uma outra leitura de uma fantasia pra lá de tradicional. Nesse momento, meu interesse foi mostrar que além de fantasiar, há que se reinventar a fantasia.
A garotada adorou.. morreram de rir e se identificaram com a história. O filme além de mais contemporâneo para eles, volta e meia passa na sessão da tarde (passou inclusive na 6a anterior).
Infelizmente, houve um problema com a xerox da escola e os textos que seriam utilizados (Fábulas de Esopo..) não foram rodados.. fica para a próxima semana. De qualquer forma, discuti com eles as questões interpretativas da semana passada, além de apresentar novas para o novo filme. As questões não são nada muito complexas, apenas exercícios de reflexão sobre o filme.

terça-feira, 15 de março de 2011

dia 1 - 14/03/11


Ontem, teve início o projeto de práticas criativas para o desenvolvimento do imaginário infantil no CEF 308 do Racanto das Emas, cidade satélite a 25km de Brasília. O projeto está sendo realizado com os alunos do ensino integral de ambos os turnos da escola, que vão do 6o ao 8o ano do ensino fundamental. Oensino integral da escola na parte da tarde está com um grupo de 24 alunos, todos meus alunos pela manhã ou que foram meus alunos no ano passado. Esse número, no entanto, deve aumentar nos próximos dias. Eu passei o filme A História Sem Fim de Wolfgang Petersen para os estudantes, além de dois textos "Uma Palmada Bem Dada" da Cecília Meireles e a fábula "Os Dois Ratinhos", recontada por Ana Maria Machado.
Os alunos gostaram do filme e das leituras. Por fim, passei um exercício para fazê-los refletir sobre o filme. Na minha ótica, o filme que é de 1984 e baseado em um livro alemão, possui um debate maravilhoso sobre a importância da imaginação e da fantasia no desenvolvimento das pessoas. Além disso, a metalinguagem do filme é fantástica, principalmente na conversa final entre Bastian e a Imperatriz. Assim como ele entra na história de Atreio para salvar Fantasia, nós entramos na história dele. Outro diálogo sensacional é sobre não haver fronteiras para a fantasia, diálogo este com o servo do Nada, o lobo Gmorg.
Hoje pela manhã repeti o procedimento com os 8 alunos do integral pela parte de manhã, dos quais 6 foram meus alunos ano passado. Um deles manifestou pra mim o descontentamento, mas o restante curtiu. Na parte da manhã, como estou em sala de aula, eu apenas passo por lá rapidamente e uma monitora que cuida da turma.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Proposta do Projeto

Projeto de práticas criativas para desenvolvimento do imaginário infantil

Tema: Desenvolver a criatividade e a imaginação dos estudantes através de uma oficina onde possam apreender, transformar e expressar conteúdos significativos do universo escolar.

Objetivos: Através da exibição de filmes e da leitura de textos, promover o debate e a problematização da importância da criatividade e da imaginação dos estudantes, enquanto sujeitos históricos e cidadãos.

Desenvolver as capacidades cognitivas e a sensibilidade dos alunos ampliando o leque de suas referências culturais.

Interpretar, problematizar e produzir conceitos essenciais ao desenvolvimento sócio-cultural dos educandos, tais como: cidadania, sociedade, meio-ambiente, saúde, diversidade cultural, cooperação, sexualidade, política e preservação.

Capacitar os estudantes a trabalharem em grupo, organizados politicamente, em concordância com os próprios interesses.

Trabalhar a leitura, a escrita e a interpretação textual dos educandos.

Filmes: A História Sem Fim de Wolfgang Petersen, 1984.

Monstros S. A. de Peter Docter, 2001.

Senhor dos Anéis, a Sociedade do Anel de Peter Jackson, 2001.

Harry Potter e a Pedra Filosofal de Chris Columbus, 2001.

O Labirinto do Fauno de Guillermo Del Toro, 2006.

Textos: MEIRELES, Cecília. “Uma palmada bem dada” e “Os dois ratinhos”. Em: Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

ESOPO. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.

PERRAULT, Charles. “O pequeno polegar”. Em: Contos de Perrault. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

GRIMM, Jacob e Wilhelm. “O pequeno polegar”. Em: Contos de Grimm. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

SOUZA, Flávio de. Que história é essa? São Paulo: Companhia das Letrinhas: 1995.

AZEVEDO, Ricardo. “Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões. Porto Alegre: Projeto, 2001.

ALMEIDA, Fernanda L. de. A curiosidade premiada. São Paulo: Ática, 1996.

LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1993.

FEIFFER, Jules. Um barril de risadas, um vale de lágrimas. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Metodologia: No primeiro momento, haverá a exibição dos filmes acima citados bem como a leitura, análise e debate dos textos citados. Essa introdução pretende expandir os horizontes de perspectiva dos alunos, produzindo uma certa efervescência em seus imaginários.

A partir daí, os educandos serão divididos em grupos 6, devendo escolher um representante entre eles para cada um dos grupos. Esse representante ficará incumbido de coordenar as atividades desenvolvidas na disciplina dentro de seu próprio grupo, além de apresentar os resultados gerais aos professores e monitores.

Uma vez consolidados os grupos, os estudantes deverão construir personagens que habitarão um mundo fantasioso a ser desenvolvido por eles próprios. Os personagens se relacionarão dentro dos respectivos grupos dos educandos que os construíram. Tais personagens representarão a expressão das dinâmicas e debates trabalhadas com os mesmos.

Criação de um mundo fantástico e fantasioso para que os personagens possam vivenciar experiências. Cada professor irá trabalhar esse mundo dentro dos horizontes de sua disciplina, embora a interdisciplinariedade e a transversalidade dos temas seja condição primeira no seu desenvolvimento.